Um dos grandes equívocos existentes no senso comum quanto ao Registro de Marcas é que apenas grandes empresas, com renome internacional, é que devem utilizar tal proteção. Isto se deve ao fato de que todas elas, sem exceção, valorizam e se preocupam mais com a marca que possuem do que com algum material ou espaço físico, por exemplo. Afinal, a Coca-Cola, a Nike ou a Volkswagem podem mudar o local, mas sempre saberemos quem são elas e o que fazem. Assim, sem a propositura deste pedido, qualquer pessoa que tomasse para si este nome e solicitasse o registro, obrigaria que elas alterassem seus respectivos nomes, imediatamente.
E o pequeno empreendedor, teria algum motivo para registrar sua marca?
É sabido que o mercado globalizou. Com um simples acesso a um site de buscas, conseguimos localizar qualquer empresa do Brasil, seja qual for o ramo. Assim, é possível que alguém a mais de 2.000 km de distância descubra a existência de sua Empresa, mesmo que desconheça por completo até mesmo sua localização. E, claro, ninguém quer competir este espaço com outra pessoa, ainda que distantes fisicamente.
Por isto, ambicionando um crescimento territorial cada vez maior e um fortalecimento constante da marca, empresas pequenas também aderem diariamente à esta proteção, sempre em busca de exclusividade e regularização de todo o marketing que se expande. Ações judiciais de microempreendedores de qualquer lugar do país começaram a se tornar comuns, exigindo a alteração da marca de seu concorrente (ainda que distante), pelo registro já ter sido efetuado anteriormente.
A globalização influi diretamente em sua exposição. E o aumento da visibilidade resulta em conhecimento público. Evite que, no futuro, alguém com a mesma Marca que a sua requeira para ele um direito que você pode garantir agora!